Cumprimos com nossas obrigações, tentamos nos fazer passar por espaços em que não cabemos. Com efeito, às vezes meu ego me faz maior - pejorativamente - sem que o perceba. O que se segue, então, é uma queda, brusca, esbarrada, um estalido, e até parece que alguma mão quer ou quis me segurar. Mas tenho pressa, recomponho-me de olhos fechados e com a terrível sensação de vergonha.
Recompomo-nos ligeiramente para, não muito depois, reviver estes mesmos passos e tropeços ao relatá-los, escrevê-los, subjetivamente compreendidos, parcialmente narrados. Nunca saberemos o que se passou do outro lado.