saber deixar ir aquilo que não faz bem.
domingo, maio 29, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
Live and let it be
"Eu me fui, eu me sou, eu me serei em cada um dos girassóis do reino a ser feito. E as coisas terão que ser claras. Releio o que escrevi neste caderno, desde janeiro, revejo o que vivi. Tudo me conduziu para este here and now. Tudo terá que ser claro. How can I tell you?"
Hora de cuidar do corpo e da alma. De retomar a ioga, deixar o resto em stand by...porque com tanta coisa pra fazer, tanta situação boa pra curtir, tanta situação irônica pra enfrentar, o que tem de ser tem muita força, Rosa. Acredito em tanta coisa que só é preciso saber filtrar, e deixar o presente se fazer. Eu faço a mim.
segunda-feira, maio 23, 2011
às nove e pouco,
sento para escrever. Mil e uma coisas, inspiração que não cessa nem deságua em palavra - é só sentimento. Puro sentimento: me deixa lembrar mais um pouco do olho de manhã, do tato que prescinde do visual, a voz baixa. Consciência imaginante altamente afetada pelo análogo afetivo, quase desprovida de saber: que coisa é essa então? E essas horas todas que vão rápido, e a calma, e a leveza. Nem carece, talvez, de palavra ou explicação: let it be.
sexta-feira, maio 20, 2011
e as pessoas estão chegando,
os amigos entram e tomam um café, as coisas boas se reafirmam até nas tragédias, a gente se esbarra nos corredores, ouve as vozes amigáveis chamando seu nome: e o dia se ilumina. E alguém espera num banco, manda mensagens doces com bons desejos. Que mundo claro, colorido, é esse que desponta na janela, em dias que correm tão rápido? A beleza das palavras, do saber, do querer, do toque no rosto.
Eu quero canecas de café e doces, o atraso e a compensação. "The one that makes me laught".
terça-feira, maio 17, 2011
na hora certa.
A hora certa é aquela - depois que passou o senso de injustiça por conta de certas situações. Certas, não; erradas. Mas como tudo que não vale a pena, isso não vigora; contas acertadas, apesar de tanta bobagem-pouca, um dia frio mas quente por dentro se anuncia. Com gosto de chocolate quente da mãe, de cinema e abraço, de gato, de gente tranquila. Por isso calhou de não escrever naquele dia ingrato, ou melhor, na ingratidão daquele dia (porque o resto se salva, ou isso foi um resto), mas agora, depois de tanto motivo pra ficar em paz, despreocupar-se, voltar a praticar ioga.
quarta-feira, maio 11, 2011
In my life
[...]
getting better. As mensagens, a mesa cheia de coisas, informação, formação. Bildung. Freiheit. Uma porção de palavras bonitas, bons desejos...
sexta-feira, maio 06, 2011
Fragmentos:
barulho do caixa liberando dinheiro. Barulho do letreiro anunciando o caixa liberado no determinado mercado. O nariz muito fino e nobre. Seu olho destacado apesar do óculos. Os ombros levemente alargados, salpicados de sardas; ou um sol chinês tatuado nas costas pouco musculosas. A pele muito clara de manhã, o olho semicerrado, o sol aquecendo as meias e o edredon. A curva da cintura e do seio. As unhas agora arredondadas. A espera boba. O cheiro do filme e do cinema. O café-cappuccino. Mãos pequenas descrevendo curvas no corpo; ou mãos delicadas de unhas grossas, não grosseiras todavia. Muito chá-mate por esses dias, e muita gente de bom coração.
Conhecendo um pouco aos poucos.
Tudo isto - fragmento de uma vida.
segunda-feira, maio 02, 2011
uns fantasmas,
quanta coisa que a gente tenta tirar da vida porque não cabe mais, mas vezenquando surge. Meio sintomático, periódico. Eu não entendo os porquês; "pois parece assim. uma maldição. para sempre". E não era pra ser, pois há quanto tempo me desliguei. Faltou desligar os aparelhos de vez, bloquear esses contatos, em seus contatos sórdidos.
Será que é tão difícil entender que quando não se quer mais nada da vida do outro, não se tem interesse em permanecer perto?
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