quarta-feira, julho 27, 2011

Imunização racional.

Aprendendo com amigos como lidar com essas coisas que não deram certo, e nem era pra dar; agora é dar corda ao que sobrou: aquilo que sempre esteve. Tratar de tratar racionalmente estas questões pequenas: aonde iria dar uma sandice destas? Seu trato e traços nada finos e as grandes diferenças que agora noto, seu eterno gosto por aquilo que não gosto...Alguém cabe melhor nos seus braços, não?

De Noel: Já sei que tens um novo amor. Como naquele pressentimento de última vez saindo do carro: "Ai, ardido peito..."
O jeito é ouvir Cartola, de modo a esgotar essa dor que vezenquando surge, pois não sou de ferro.
Sorte é que nada disso dura pra sempre: nem aqueles bons momentos que até quis que prolongassem, se transformassem de fato em algo, nem esse algo que ainda machuca. Certas feridas fazem lembrança...

quarta-feira, julho 20, 2011

À música nova do Chico.

Mudanças, ou apenas o ciclo da vida - a descoberta da doença, buscas simples. Teoremas complexos sem resultados, só desenvolvimento. Promessas de tudo e nada do que virá: ela é tudo e qualquer coisa. Horizontes, vontades, lembranças do seu modo de mover a cabeça, de sorrir, da sua voz doce e da escolha das músicas. There's a light that never goes out.
A inspiração muda de Smiths a Misfits. De repente um Simply Red. De repente a gente se encontra na próxima estação; e você é tantos, que eu me percebo cada vez mais perto. Mas nada disso era o que eu queria dizer, porque desta feita a vontade de escrever foi feita de surpresa e uma pergunta. Que, como tantas outras coisas, não vale levar a cabo. Eis que surge a conclusão...
"I don't believe in many things,
but in you I do".

segunda-feira, julho 11, 2011

Superstição e Racionalismo;

racionalismo é tentar abarcar mesmo o discurso irracional, aquilo que não se entende, por uma razão alargada. Superstição é tentar encontrar as causas fugindo da cientificidade, ignorando a experiência, caindo no delírio, em contra-sensos. E em dúvidas que não se sanam jamais, ouvindo Bob Dylan e Smiths e buscando origens e porquês e saberes que não se esvaem e sons que prologam a gaita e o cheiro de mate-com-canela, folk, folk. Tão bom sentir assim, tão bom sentir; dançando com pouco de timidez. Sua voz é tão bonita - a do Dylan, a do Morrisey, a sua, a minha. E o mundo é quase um comercial de margarina, e tudo vai dar pé.

domingo, julho 10, 2011

que seja doce!

quinta-feira, julho 07, 2011

Recente - Julho.

porque eu imagino, sim, imagino seu jeito de ler revista, sentado num sofá meio duro. Sentado junto ao braço do sofá, que é cinza, põe-se a ler aquelas revistas tipo Alfa e Men's Healthy. Sim, enquanto eu escrevo ouvindo Chet Baker, vou criando seu jeito de virar a página, com as pernas cruzadas e meio de lado, franzindo um pouco a sobrancelha pra cada artigo muitas vezes tão surreal - fora do real, do mundo das pessoas reais. And time after time, canta Chet. De repente é até sua trilha sonora enquanto lê a revistinha num fim de tarde, como quem espera a namorada ou a irmã, aquela que também tem miopia, no consultório do...dentista? Não consigo imaginar direito. Talvez no gineco, mas ainda parece estranho. Do oftalmo? Mas porque esperar lá fora?

Mas de quem estamos falando? Quem é este cara que eu criei, em seus trejeitos e ações?

quarta-feira, julho 06, 2011

You talkin' to me?

You talkin' to me?

Assistindo aos filmes que a gente sempre quis, porque a fantasia é também realidade. E a realidade, bem, alguma hora nada assegura mais que o que se vê é real. Como esperas ao pé da árvore, e assunto pendentes por resolver. Engraçado é que é quase um espelho, mas talvez do outro lado haja mais coragem, mas preocupação em resolver. E quem sabe dê certo? Quem vai saber? Faz tempo, mas indícios não mentem.

Porque tudo, tudo tem seu tempo. De plantar e colher e esperar e se apoiar naquilo que realmente importa, e prospera. Enquanto isso, vamos ouvindo Chet Baker, e se preparando como quem espera coisas boas: e só coisas boas.

domingo, julho 03, 2011

Trac Trac

O trecho da música surgiu em hora insuspeita, enquanto eu lia os apontamentos sobre o Foucault. Na cabeça um medo, mas algumas coisas começam a caminhar tão bem, resultados tão satisfatórios, dá vontade de aproveitar o embalo. E, quem sabe, ousar um pouco: o que é verdade e o que é minha perspectiva nessa história toda, na espera ao pé da árvore? Para além disto, o que é verdade? Haveria, por acaso, algo assim?