domingo, dezembro 28, 2008

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O tempo é outro, os outros são os outros. Às vezes de tão longe é quase perto; expectativa de fazer nada amanhã. Descanso não é descaso.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Estamos indo de volta pra casa

Mas não vou mentir que gostaria de ter mais tempo, ou menos tempo e mais o que lembrar sobre você. Ontem, olhando de cima o que passava - e o que não passou - parece que estivemos perto demais.

domingo, novembro 23, 2008

Eu gosto dessa cidade.

E não acredito mais em bondade natural. Pra mim, o que havia era amoralismo; ou, antes, inocência natural.
E Rousseau que me desculpe se não for isto...

sábado, novembro 22, 2008

Quais são as vozes?

se eu pudesse adivinhar o som de cada voz, seria mais que um tiro no escuro.

E já foi tanto tempo. Corro, mas ele corre mais que eu.

sexta-feira, novembro 07, 2008

It's the end of the world

Puta chuva que não pára; minhas roupas que não secam.

Quem sabe se vai lavar o telhado lá de casa ao menos.

sexta-feira, outubro 24, 2008

sexta-feira, outubro 17, 2008

Ninguém gosta de sentir dor.

Ultimamente, não gosto é de não saber, e o que é pior, não poder saber as perguntas que devem ser feitas, e mesmo assim, ter expectativa das respostas.

Eis o melhor e o pior de mim...

domingo, outubro 12, 2008

Who Cares?

E todo fim de noite tem sido sinal para prosseguir; apenas queria poder ler certos pensamentos, do outro e mesmo os meus, que não se revelam nem a mim.
A hesitação quer dizer o quê? Sinal ou barreira?
Parece que dez mil anos se vão no espaço entre dormir e acordar, mas ao menos estou agora sem aquele peso da dúvida, afinal, a situação já se foi. Espero que, de fato, o quase seja ensaio.


E...quem vai saber sobre aquilo que não aconteceu?


"And I saw him standing there..."

segunda-feira, outubro 06, 2008

Será que se eu

Passo, para longe daqui, faz diferença entre ir ou ficar?
Sorrir ou guardar meu melhor sorriso pra outro dia?

De onde a gente tira tanto pensamento, tanto peso na cabeça?

Se eu descobrisse de onde surgem esses pensamentos, talvez pudesse escorraçá-los, firme e fortemente...


"Walk in silence,
don't turn away,
in silence.
Your confusion,
my illusion..."

sábado, outubro 04, 2008

Eu gosto de andar por essas ruas

Eu gosto de estar em algum lugar e não estar; é uma vocação pra flâneur, se Baudelaire me permite.
Tudo rima, ou não?

Nosso tempo vai passando...acho que quero uma pausa, pra poder pegar todo esse instante.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Mas e agora

Pra onde é que a gente vai fugir? Os ventos nunca sopraram tão forte assim outrora...

sábado, setembro 27, 2008

Pra quem está aqui

E ao mesmo tempo não está.
Pra quem eu vi ontem à noite, mas não sei se vi mesmo.

Eu penso em tantas coisas, eu te vejo muitas vezes. Alguns dias seus são tão cinzas, outros tão alegre; acho que envelheci mesmo dez anos ou mais nesse último mês.

Uma amiga de quem gosto muito me disse coisas muito sábias hoje, de sabedoria plena mesmo e não pedantismo acadêmico. Gosto de perceber que há pessoas como ela, dispostas a ensinar o que aprenderam com o tempo...Disse ela que há pessoas muito legais, com as quais se tem uma afinidade, mas com outras não; e de fato, o que se pode fazer?
Isso parece tão óbvio, e de fato faz parte de uma série de coisas que se mostram a qualquer um com evidência extrema; a sabedoria a qual me refiro a aceitar isto. Talvez sempre doa, mas uma dor diferente da dor da auto-enganação.


Talvez meu fim - paperback writer. Nada mal, penso.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Se a gente não consegue rir, meu bem

Então o que resta é chorar.

No vão entre as coisas, em vão tentamos nos esquecer. E o que vão dizer?

[...]

Ora, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Sem meus escritos

Parto para a improvisação.

O que penso, ultimamente, é se ele me olharia por entre os vários livros, saber de ontem acumulado e próximo da experiência de hoje; se ele olharia por entre as prateleiras e estantes, participando de meu maior momento de intimidade comigo mesma, o ato de criação/produção; será que ele veria o cabelo insistente caindo no rosto, a expressão de satisfação a cada palavra encontrada - le mot juste (ou é le mot just? Não lembro).

E, no final das contas, não sei mesmo responder.
E, no fim das contas, há músicas que eu ouço que me lembram o que eu nem sei, mas parece um gostar.

sábado, setembro 13, 2008

(pausa)

"Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca."
Herman Hesse

Não, não há intromissão alguma

O compartilhar alegra.

E sobre a indiferença, bem me disse uma amiga, certa vez: viver como se fosse outono é sempre a pior coisa; que haja intensidade em tudo o que é feito, e não indiferença.



Take on me; take me on; I'll be gone...


Mas acho que prefiro mesmo o cansaço de tentar ao descanso da segurança. Tudo ao seu tempo, a virtude é a calma.

terça-feira, setembro 09, 2008

Eu quero reduzir tudo isto

A cacos; jogar no lixo o que não é fato. De longe procuro, compartilho, um sonho - e pode haver maior intimidade que um sonho, diz o autor?


Follow you heart and nothing else...


(Débora, obrigada pelo comentário...Sinta-se sempre convidada a retornar!)



...You'll find yourself.

domingo, setembro 07, 2008

Mas o que é que há

Entre o sim e o não; entre indecisão e certeza; aqui e lá?

Já é hora de tentar.

E estamos sempre em vários lugares, tantos quanto se possa estar.

sábado, setembro 06, 2008

Sem som.

[...]

Temporariamente, fico à toa, e sem som algum. Certo, há o barulho das teclas. Mas não me comove, não me demove de minhas intenções. Na verdade, acho que nem sei mais quais são elas, e penso que talvez o mínimo, por si, represente muitas vezes o ápice de muitas coisas.

Tudo muito impessoal, é o que eu sinto. Aproximemo-nos.
Mais, um pouco mais.
O que eu vejo, enquanto pensava "aonde isso vai parar?" foi alguém na minha frente. Explicitamente na minha frente, na tarde calorenta, ao som das páginas viradas de tantos livros, e tantos livros, que...puxa! Nem sei contabilizar.
E ali, na minha frente, não pude pensar em nada que não fosse sorrir um sorriso calmo, contido, de quem percebe algo mas não compreende a fundo o que se queria dizer.

De qualquer forma, aprendi com muitas pessoas que sempre há tempo de melhorar, de se melhorar, de um amanhã melhor, ou de um hoje que ainda não acabou...Ainda não acabou.

[...]

sexta-feira, setembro 05, 2008

Não somos mais

Que uma gota de luz...uma fagulha tão só, na idade do céu.

Não somos mais que tudo o que não poderíamos ser se não fossêmos nós mesmos.

sábado, agosto 30, 2008

Até perder-se em si mesmo...

Toda janela aberta é um convite à observação. Só a poluição é capaz de atrapalhar um pouco, porém não muito; só quando no fim do pôr-do-sol as idéias ficam ainda mais confusas. Há em cada frase um sentido que nunca se diz, nunca se mostra, mas que se sente. Há quem diga que o vento não deu opção às outras pessoas, e não percebe que há escolha - sim ou não...depois há conseqüências, seja do sim e seja do não.


Um café, braços abertos. Olhar lá fora, a janela convida, mas o quarto é melhor, e mais quente.
Há quem se perca em si mesmo, me disseram, como explicação a tudo aquilo que eu não entendo. Penso no que eu não conheço por inteiro, nas pessoas que foram conhecidas antes e eu não sei por que....nem quando...nem como, nem em que profundidade.
Atormenta-me...tormenta de sentimentos.
Eu me lembro, e penso. Todas aquelas palavras, provocadas por qual motivo? Eu não entendo, e não te tenho.

Não tenho nem a mim.

quinta-feira, agosto 28, 2008

"E até que é fácil acostumar-se com meu jeito...

Agora que temos nossa casa".

"Toda noite de insônia eu penso em te escrever; pra dizer que o teu silêncio me agride, e não me agrada ser um calendário do ano passado, prá dizer que teu crime me cansa...E não compensa entrar na dança depois que a música parou...a música parou (Parou!)".

Toda vez que eu tento tirar conclusões, vem algo novo pra mudar meu pensamento. Por isso deixo tudo aberto a possibilidades, enquanto faço meu café.

segunda-feira, agosto 18, 2008

A melancolia domingueira.

Passo por todos e quem passa por mim? Há alguém que se passa por mim; e não sou eu; e não sei quem é. Não sei quem sou.
E pra que saber?
O "E" da repetição do início de cada frase prenuncia que nada está parado; sempre há a continuação, crônica, crônica.
Há coisas que não sei resolver; uma saudade estourada, um telefonema para semana que vem. Talvez amanhã seja melhor; talvez amanhã nem sei.

Vou aprendendo a não esperar nada de amanhã, mas a acreditar nele. E vamos construindo telhados. E aprendemos a lidar com o inesperado.

quarta-feira, julho 30, 2008

Será que tudo

é o nada das horas vazias? E as histórias, sempre acabam em mentiras ou no não seco e insensível, impensado ou, se refletido, pouso para o medo de cair em contradição, admitir uma fraqueza, que é mais força.
Ou será que as histórias acabam sempre no não saber, no indefinido, em indecisão?

segunda-feira, julho 28, 2008

Sempre tem

essa sensação de ser a última a perceber as coisas óbvias, cujo sentido está a um palmo do nariz, mas insisto em olhar pros lados; o porquê disso eu não sei...

domingo, julho 27, 2008

The future's in the air...

I can feel it everywhere; blowing with the wind of change.

sábado, julho 26, 2008

Sinceramente

Quando eu pensava em tantas coisas, até acreditava que tudo dependia de nossa vontade. Mas quando algo envolve mais de duas pessoas, são duas vontades e determinações, e...

quarta-feira, julho 23, 2008

Aceite, ao menos...




as coisas como elas são.

Enquanto isso...

Por aqui, já não me reconheço mais. Não sei se há sentido em fazer certas coisas, que põem entraves no pensamento e arrependimento na alma.

segunda-feira, julho 21, 2008

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Não sei se quero respostas. Talvez o que elas tenham a me dizer não seja suficientemente suficiente.

Back To Black

Eu faço coisas, e digo. O que eu sei, não faço questão de explicar.
Tudo é escuro, mas gosto da confusão às vezes; e gosto mais é da sensação de mudar e realizar o inesperado. Como assim, a gente pensa? E o que devem chamar de consciência responde, com uma risada ou algo que o valha.

sábado, maio 17, 2008

Tempo, tempo, tempo, tempo.

Você está num lugar, mas é como se estivesse em vários ao mesmo tempo. A última noite não é repetição de nenhuma outra, e, bem, há quase uma certeza de que outras mais virão, e melhores ainda, se possível for; e possível será.
É preciso um tempo pra nós mesmos, é preciso um tempo pra mim; aqui, neste novo mundo, só é novo aquilo que se propõe a não viver sempre no outono. Você pode viver, ou pode ir além de simplesmente viver. Ir além é, também, zelar pelos seus - na medida em que você se encontra, melhor se dispõe aos outros.
E lá vamos nós...O tempo é todo nosso, com quantas reticências quisermos.
[......]

domingo, janeiro 27, 2008

Ode Ao Tempo

Parece que tive muitas coisas para escrever aqui, e agora todas elas somem, numa disparada de idéias nada poética, porém irônica.
O tempo é o companheiro inexorável, leva-me para o desconhecido dos novos dias. Corre com as horas; eu durmo e acordo sem sentir os minutos...
Só às vezes - algumas vezes, não sei por que - sinto o tempo pesado, atmosfera densa, quiça marrom, pura sinestesia. Como num fluxo de consciência, situo-me temporalmente. Vivi quase duas décadas, mas ontem mesmo eu pensava como seria, como estaria aos dezoito. E só agora descobri que, indubitavelmente, sou apenas e principalmente aquilo tudo que eu jamais seria caso não fosse eu mesma.
Temos nosso próprio tempo, somos tão jovens: são coisas relativas. Mas quem sabe algum dia não escrevo uns haicais...