domingo, julho 26, 2009

Pois veja só

She likes "metal"...she lies...Não sei...pensamentos poliglotas.
Enfim, há quem dê nome às coisas e facilite a curiosidade que brota do nada. Acalmei-me; já pensava: o que faria se fosse...mas não é.
Voltemos aos estudos, aos textos, aos trechos, aos tempos. À chuva que ouço lá fora, mas o mundo parece mais nítido. Engraçado pensar que tudo o que é demais não dá: até meu óculos, forte demais, estragava minha visão. E resolveu-se isto, ao menos; faltam algumas outras coisas.

Ai não...

Quem procura acha, sempre penso. Porém, só pra viver depois de morto é que não se remedia, mas será que alguém vai querer isso depois de morrer mesmo? O que me importa é quem vive, o que vive, bem vivo estou.
Mas as mãos não eram aquelas que pensei, não. É fato que parece uma provocação e um aviso, mas quem procura acha. E ter o que, no fim das contas? Histórias pra contar, pra não contar porque foram descobertas encobertas?
Ai, não...nem sei mais. Tá tudo tão bem, que nem sei se quero mexer nisso...que não me diz respeito, diga-se de passagem. C'est-a-dire, por enquanto. De fato, é tão difícil de compreender, parece um laço que não se desfaz, mesmo depois de tanto tempo. Ai, mas quanto tempo mais durará? Acabará? Ai...

quinta-feira, julho 23, 2009

Até que alguém venha me dizer que já é tarde...

Vou escrevendo. Hora de pôr no papel mais que as reflexões sem nexo aparente; hora de mostrar serviço, dir-se-ia. Porém, não há nada de muito mal nisso, uma vez que é uma oportunidade exemplarmente boa para organizar os frutos de leituras ao longo de um semestre.
Sobre judeus e um filósofo alemão do fim do século XVIII, quantas coisas rolaram, quantas ligações foram estabelecidas mas não aprofundadas pelos seus sucessores? A oportunidade de fazer algo novo, de criar algo novo surpreende e instiga...na madrugada, na cozinha de casa as idéias vão surgindo.
E entre lembranças, leituras e confusões constroem-se momentos, e para além deles, quem sabe alguns escritos importantes...

domingo, julho 19, 2009

"No mais, mesmo, da mesmice, sempre vem a novidade.

Só a vida é que tem dessas rústicas variedades. Eu ponho a mesa e pago a despesa."
Com Guimarães explica-se a surpresa - ora, vejo que rimo sem querer.
Tempo é preciso, silêncio é remédio. Sono cura, filosofia é hospital.

sexta-feira, julho 17, 2009

Frases, fases.

Sobre o que eu não publico - é o que faz mais sentido.

quarta-feira, julho 15, 2009

Quantas reticências!

Mal dá pra contar; tudo estava e esteve em estado de suspensão, percebe-se.
Barulho de ventilador é coisa irritante, mal dá pra pensar e escrever um email simples. E coisa boba se torna demais, então.
Mas sabe o que há de melhor? Espreguiçar-se no sol, feito gato. De olhos fechados, sentindo o cheiro da quentura. Como fazem os gatos.
E com a displicência que só os gatos sabem ter. Mas pra eles as coisas não merecem reticências, e sim ponto final. Elas são o que são, e ponto final.
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[Mas parece que tem uma veia poética prestes a se perder.]

sábado, julho 11, 2009

Chuva e...

Chuva! Chuva, pingos na janela, café, cappuccino, meias, cachecol, show dos Bee Gees. Roberto Carlos especial, algum filme alemão. Internet clandestina, risadas. Sono, sonhos com caixa de ovos, caminhão, maluquices.
Tempo, quase um mês pra ler, descansar, escrever. Caminhadas no fim da tarde, o sol se pondo despercebidamente. De repente é noite, é preciso voltar por caminhos mal-iluminados, é preciso chegar em casa e tomar um banho quente. Sobretudo, é necessário ver os sorrisos que brotam em casa; como isso aquece.
Há quanto tempo já não tinha isso! Quantas coisas enterrei; quantas coisas quero reviver.

Respiro fundo. Olho minha gata se espreguiçando no sofá, pêlos cinza-marrom, pescoço branco, brincadeiras com bolinhas de papel. Já não era sem tempo...

terça-feira, julho 07, 2009

Tape os ouvidos...

E os olhos! Quanta coisa que se vê, que se ouve e se lê; por um instante quase até acreditei. Quase!
Ora, e que é que teria significado aquilo (e não isto, porque se fosse isto estaria próximo, talvez até demais...)? Um livro que todos lêem, frases feitas retiradas de sabe-se-lá-onde...Já houve uma demonstração de que não se deve confiar em tais palavras que contradizem o que outrora era, quando conhecido. Escrevo pra não entender, será?
Demonstrações das quais falo foram as mais simples, não as gritantes e consideradas impactantes. Perde-se algo não apenas no momento da quebra - de confiança, de respeito ou admiração - mas nas ações cotidianas que dão a conhecer a essência, para além da mera aparência. Na aparência; superfície; isto pode parecer rancor, mágoa; mas na essência é apenas incompreensão e, confesso, uma curiosidade vaga de entender, acho que nem de encontrar um porquê ou respostas, embora pra tudo que há uma pergunta haja, necessariamente, uma resposta.
É que a imprevisibilidade do humano - demasiadamente humano - me intriga. Tanto e tanto...

(Pra quem ler?)

sábado, julho 04, 2009

Como voar acompanhado de mil pássaros.

O gosto da comida e o sono na total escuridão. Não vejo mais o pôr-do-sol poluído, mas tenho um clima úmido. 
E tenho dormido bem mesmo com as janelas fechadas; talvez porque aqui sinta que as coisas não me escorrem 
pelas mãos, estão ao meu dispor a qualquer momento. A vida pára um pouco, mas a sinto mais intensamente.

Sem acentos em certas coisas necessárias, mas com o canto que flui em todas as horas. Há coisas que estão
presentes em todos nós, é impressionante; nos fazem pensar.

Pois não é que foi o tempo que perdi com minha rosa que...

quarta-feira, julho 01, 2009

Enfim...

Mudanças são bem-vindas para a superação dos fatos. Passado. Superar depende muito de uma disposição interna.
A janela mostra um mundo novo. Insônia e lá fora folhas amareladas; parece outono mas não é, já é inverno. Engraçado como agora o Outono não me parece mais algo tão ruim, mas hoje o dia inspira a elevações de espírito. Fim de ciclos, preparação para enterrar de vez as coisas que ficarão apenas na lembrança...se hoje são doídas, amanhã serão experiência.
Eu vou descobrir um mundo novo no meu mundo. Só isso. Feito das mesmas pessoas, das mesmas coisas, nos mesmos lugares, mas a imprevisibilidade me faz crer num novo mundo. Respiro mais livre, e espero meu retorno. Deixar de ser incomodado por certas coisas depende de nos livrarmos dela - mentalmente, ainda que existam materialmente; e, pois, se continuarão a existir materialmente, que se dê um jeito de superá-las.