sábado, setembro 27, 2008

Pra quem está aqui

E ao mesmo tempo não está.
Pra quem eu vi ontem à noite, mas não sei se vi mesmo.

Eu penso em tantas coisas, eu te vejo muitas vezes. Alguns dias seus são tão cinzas, outros tão alegre; acho que envelheci mesmo dez anos ou mais nesse último mês.

Uma amiga de quem gosto muito me disse coisas muito sábias hoje, de sabedoria plena mesmo e não pedantismo acadêmico. Gosto de perceber que há pessoas como ela, dispostas a ensinar o que aprenderam com o tempo...Disse ela que há pessoas muito legais, com as quais se tem uma afinidade, mas com outras não; e de fato, o que se pode fazer?
Isso parece tão óbvio, e de fato faz parte de uma série de coisas que se mostram a qualquer um com evidência extrema; a sabedoria a qual me refiro a aceitar isto. Talvez sempre doa, mas uma dor diferente da dor da auto-enganação.


Talvez meu fim - paperback writer. Nada mal, penso.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Se a gente não consegue rir, meu bem

Então o que resta é chorar.

No vão entre as coisas, em vão tentamos nos esquecer. E o que vão dizer?

[...]

Ora, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Sem meus escritos

Parto para a improvisação.

O que penso, ultimamente, é se ele me olharia por entre os vários livros, saber de ontem acumulado e próximo da experiência de hoje; se ele olharia por entre as prateleiras e estantes, participando de meu maior momento de intimidade comigo mesma, o ato de criação/produção; será que ele veria o cabelo insistente caindo no rosto, a expressão de satisfação a cada palavra encontrada - le mot juste (ou é le mot just? Não lembro).

E, no final das contas, não sei mesmo responder.
E, no fim das contas, há músicas que eu ouço que me lembram o que eu nem sei, mas parece um gostar.

sábado, setembro 13, 2008

(pausa)

"Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca."
Herman Hesse

Não, não há intromissão alguma

O compartilhar alegra.

E sobre a indiferença, bem me disse uma amiga, certa vez: viver como se fosse outono é sempre a pior coisa; que haja intensidade em tudo o que é feito, e não indiferença.



Take on me; take me on; I'll be gone...


Mas acho que prefiro mesmo o cansaço de tentar ao descanso da segurança. Tudo ao seu tempo, a virtude é a calma.

terça-feira, setembro 09, 2008

Eu quero reduzir tudo isto

A cacos; jogar no lixo o que não é fato. De longe procuro, compartilho, um sonho - e pode haver maior intimidade que um sonho, diz o autor?


Follow you heart and nothing else...


(Débora, obrigada pelo comentário...Sinta-se sempre convidada a retornar!)



...You'll find yourself.

domingo, setembro 07, 2008

Mas o que é que há

Entre o sim e o não; entre indecisão e certeza; aqui e lá?

Já é hora de tentar.

E estamos sempre em vários lugares, tantos quanto se possa estar.

sábado, setembro 06, 2008

Sem som.

[...]

Temporariamente, fico à toa, e sem som algum. Certo, há o barulho das teclas. Mas não me comove, não me demove de minhas intenções. Na verdade, acho que nem sei mais quais são elas, e penso que talvez o mínimo, por si, represente muitas vezes o ápice de muitas coisas.

Tudo muito impessoal, é o que eu sinto. Aproximemo-nos.
Mais, um pouco mais.
O que eu vejo, enquanto pensava "aonde isso vai parar?" foi alguém na minha frente. Explicitamente na minha frente, na tarde calorenta, ao som das páginas viradas de tantos livros, e tantos livros, que...puxa! Nem sei contabilizar.
E ali, na minha frente, não pude pensar em nada que não fosse sorrir um sorriso calmo, contido, de quem percebe algo mas não compreende a fundo o que se queria dizer.

De qualquer forma, aprendi com muitas pessoas que sempre há tempo de melhorar, de se melhorar, de um amanhã melhor, ou de um hoje que ainda não acabou...Ainda não acabou.

[...]

sexta-feira, setembro 05, 2008

Não somos mais

Que uma gota de luz...uma fagulha tão só, na idade do céu.

Não somos mais que tudo o que não poderíamos ser se não fossêmos nós mesmos.