terça-feira, abril 30, 2013

Writing to reach you

Voltando cinco casas no joguinho da racionalidade. Hora de voltar ao início, repensar se vale a pena a tentativa, a busca. Mas me assusta tudo aquilo que reaparece quando menos espero, só pra me lembrar, pra me instaurar a dúvida.

terça-feira, abril 02, 2013

Sensações e atos inexplicados

Eu tenho a sensação de que esta manhã não aconteceu, de que você não reapareceu; talvez tenha sido só uma produção da minha mente doente e cansada, fruto da falta de sono, da má alimentação, das doenças que corroem. Talvez eu estivesse falando sozinha quando fomos à papelaria, onde talvez eu tenha esperado um nada materializado perguntar por certo produto, talvez eu tenha ficado falando para o ar em frente à portaria da minha casa, sem coragem de te pedir pra subir, porque eu percebi: não quero.
Não, não logo agora. Você aparece no meu pior dia, o dia que estou mais descabelada, sem tempo pra mim, que dirá pra você. Não me atrapalhe na leitura do meu texto, na preparação do meu seminário. Não me faça olhar para mim e avaliar como estou em relação há um ano, se melhor, se pior. Indubitavelmente, estamos diferentes. Mas você parece bem. 
Só que eu sei, e repito para mim mesmo: você não me procurou. Nos encontramos por acaso. Isto contribuiu para a espontaneidade, mas não me tira a ideia de que talvez você não estivesse tão interessado em me ver. Nota: por algum motivo não explicado nem a mim mesmo, eu não quis que você anotasse meu telefone.   
Nossa história é cheia de "talvez"...