domingo, agosto 30, 2009

O que nos é possível apagar

Até tornar a vida mais perfeita?
Ausência de sono, mas são boas as coisas que põem a mente pra trabalhar; às vezes só dá um medo da conseqüência de ver o sol nascer tão lucidamente.

sexta-feira, agosto 28, 2009

O Não é consciente do sim?

[ou to the other side]
Será que em todas as negações está implícita a consciência do que se deseja? Escolher o caminho da direita implica saber que não se vai pelo da esquerda, de fato; mas poder-se-ia aplicar o mesmo raciocínio às relações humanas? O fato de não olhar, de olhar para o outro lado, pode ser consciente?
[...]
Pois que se nega, muitas vezes, aquilo que se quer esquecer, e que, por um motivo qualquer, incomoda, e que afeta o dia quando está presente. Portanto, a negação é, nestes casos, a tentativa de ser indiferente ao que não nos é indiferente.

sexta-feira, agosto 21, 2009

A vida

É uma bosta, uma droga; uma chance, meros fatos e sorrisos e olhares nos corredores (corre!), e não-olhares, de longe, longos, cabelos longos, e passos curtos, e sorrisos curtos, e o ouro curto. E outro não, a raiva explode, como que fosse tudo paroxítonas e poesia. De verso em verso há que se prosear, em sentido mineiro ou afoguear rostos afogueados. Mas que não haja o baque, são os últimos instantes do último semestre? Dos últimos seis meses? Das nossas vidas? Para onde ir depois; Fortaleza, Londrina, destino. Cada um é responsável, sempre, nem que seja pelos últimos sons da vida.
O que é a vida?! Passo, ponto, vírgula, canção ritmada, coração disparado. Tristeza de não ver, não ser, não saber, buscar e .

quarta-feira, agosto 19, 2009

A Vinçança Interna; o Não, Silêncio.

É aquela que se realiza nos dias de importância, nos atos de negação. É fato que toda negação não deixa de conter a própria tese, mas só a partir disto se cria o movimento. Porém, a vingança interna é eterna, pois que não se dissipa, e o que se sente quando se é o objeto de vingança, uma vez que se é merecedor do próprio destino, é a angústia. É o sentimento de Dor, talvez de culpa, mas é - sobretudo - o sentimento de Vida. No Morto não há movimento.

terça-feira, agosto 18, 2009

Sorry for laughing.

There's too much happening.

Receita

não para o ano-novo, mas para os recomeços.

Há um deslocamento inicial, mas sentir a noite foi bom. Ver as luzes, o silêncio da manhã, acordar com o sol. Pode ser que haja grandes mudanças, ou grandes decisões, ou grandes permanências. E grandes grandezas do ínfimo, no íntimo do ser. Paciência é pensar; paciência pra pensar.

No corredor, presenças fortes. Visão periférica indica que sim, mas havia outra prioridade momentânea. Preparar para o retorno - jogar com meus próprios rumos. Escolhas.

sábado, agosto 15, 2009

domingo, agosto 09, 2009

E se...

Ai, nem sei...é difícil até fazer hipóteses pras coisas irremediáveis.
Quanto mais penso, quanto mais vejo, quanto mais vivo, mais confundo, mais confuso é o que é externo a mim, e incompreensível o interno.
De que adiante pensar se pudesse haver um novo recomeço, não partindo de dois anos atrás, mas de uma vida inteira?
Ora, puxa...essa madrugada rende. Rende que é uma coisa.
Just like heaven.

sábado, agosto 08, 2009

Just Like Heaven

You... soft and only; you... lost and lonely; you... strange as angels. Dancing in the deepest oceans, twisting in the water, you're just like a dream.
Just like I have a dream.

quinta-feira, agosto 06, 2009

[Com um pouco de dor de cabeça]

E dessa vez nem é só por pensar; é mais pelas circunstâncias, pelos novos sabores e temperos, aromas e lugares. Mas as pessoas são as de outrora, e sempre.
O pensamento é necessário para descobrir o subentendido, uma vez que compreendê-lo, desvendá-lo totalmente impossível é - é como se fosse uma grande brincadeira, cuja graça da piada demora-se para perceber pelos sentidos cansados; mas quando percebida, faz sorrir quando se desperta no meio do noite, insone.

Algo se desconectou; essa falta de sincronismo é empecilho, mas passível de ser solucionada. E, bem, no fim das contas, ocorrem tantos acertos no escuro que...nem sei mais.
Algumas coisas terminam pra dar espaço a outras. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço, já diziam.

E no fim da tarde há sensações e alegrias, nas companhias de ônibus e calçadas.
Preciso de um café.

domingo, agosto 02, 2009

Do que você precisa

De algo mais que fotos, imagens. Pessoas não são papel, oras.
São companhia, mesmo que não frequentemente. São o gosto agradável de caminhar por horas contando boas novas, ou então, fazer nada por horas falando das mesmas coisas de sempre...mas que estão lá. O que você precisa é aquilo de que todos precisam - um pouco de maturidade nas horas certas.

Por aqui, tudo na mais eterna suspensão. Em estado de suspensão não se tomam decisões, só se fazem conjecturas e tem-se insights milagrosos, quase. É bom poder dormir até tarde e saber que há quem zele por seu sono.
Filme em língua estrangeira na madrugada - já disse que meus pensamentos estão quase poliglotas; wunderbar, zehr gut!
Eu acredito em melhoras que vem de dentro, em primeiro lugar. É pra isso que é bom tanto silêncio e calma. E gatos caminhando, e caminhadas. E risos em casa, doces.