quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Qualquer coisa entre liberdade e solidão,

entre bem-estar inesperado e o incômodo da distância, da ausência, do silêncio, do não-saber. Entre a beleza incomparável de algumas paisagens e a secura que aos poucos se estabelece por dentro, mas sempre controversa face ao desfrute leve e gradual de alguns lugares à primeira vista inóspitos, mas que apresentam o horizonte. Eu pude voltar a escrever, assim, despretensiosamente, como os dias sem planos, mas com pequenas surpresas. No fim, tudo isso só me mostra que é preciso tirar força dos sonhos pra superar não só a falta de grana, como a dependência de pessoas - próximas e alheias - sem me sentir menor por conta disso. Nada agradável essa situação deste ponto de vista; c'est la vie. Violão, cd, livro; alemão, português, com dedicatória. Tudo doce por esses dias, mas já não tenho tanta vontade de comer o mundo como tinha...estou saboreando com os olhos primeiro, apenas aprimorando os sentidos, ao modo de quem não ouve/entende direito, nem consegue ainda falar o que pensa. Estou encontrando minhas entrelinhas, meu interior no interior, tendo tudo ao meu dispor num sotão no meio do nada.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

O seu jeito de usar a segunda pessoa

me soa sempre tão bonito, tão agradável, que eu podia ficar te ouvindo contar as histórias absurdas por horas a fio. Caso raro, ainda mais na minha situação atual. Voltei pro complexo do fim dos dias, nessa contagem regressiva torturante, na indecisão de não saber o que significa exatamente ser tão legal mexer no seu cabelo e você no meu.