terça-feira, fevereiro 25, 2014

Presente do indicativo e autonomia afetiva.

Tenho umas lembranças antigas de quando ainda nos conhecíamos pouco: uma apresentação sua na mesma sala em que estive ontem. De pé, no ônibus, também me recordei da voz, do olhar e do seu sorriso escapando no rosto, naquele mesmo lugar. 
Vejo nossa história nas palavras de outras pessoas: reciprocidade mas impossibilidade.
Tento conciliar esta situação atual com as novas descobertas sentimentais e chego à conclusão - breve - de que é preciso relevar o passado e considerar no presente as pequenas demonstrações de carinho e admiração.

sábado, fevereiro 22, 2014

Under pressure

Seria eu realmente pessoa propícia a aguentar a pressão?
Estaria eu prestes a sucumbir ao peso de certos campos e mergulhar numa busca perniciosa pelo perfeccionismo que torna as pessoas malucas?
Por que agora? Espera eu me reorganizar, o mundo não vai cair por um pequeno deslize, um resultado mediano. Nem todas as pessoas são brilhantes no que fazem, nem todo mundo é gênio. É possível ter vida e felicidade e êxito sendo apenas como todo mundo.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Just like honey

Um grande desafio chamado descrever as sensações mais intensas e contraditórias.

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Tanto

Tanta coisa a aprender, exercitar, criar domínio, desnaturalizar.
Old enough to repay, young enough to sell.
Talvez compersão seja o maior ensinamento destes meus novos tempos. Pode me ajudar a entender um monte de coisa e a melhorar muitas críticas internas.

sábado, fevereiro 15, 2014

Vivência

Morar num bloco, num prédio cheio de apartamentos, é não saber de onde vem o barulho. É aumentar o som no fone de ouvido pra diminuir esse ruído estranho que parece dizer que meu chuveiro vai explodir. A vida doméstica solitária me traz essas dúvidas e inseguranças, além de uma bolha no dedo, recente, de duas horas atrás, fruto da panela ainda quente. Pela terceira vez na semana.
Abro uma cerveja e seguro firme a lata, ajuda a esfriar a ardência do queimado.

Esqueço muitas coisas, mas há outras que permanecem aferradas na memória como o brilho no olho e as vozes. O sotaque, as expressões, o jeito meio mecânico de mover os braços. Até algumas roupas eu lembro, mas vendo fotos atuais, o cabelo mudou.
Você cresce a olhos vistos.
Quanto tempo já faz? Uns dois anos. Uma outra geração legal correu no meio destes eventos.

Sempre sinto vontade de escrever(-te), mas arranjo motivos para não fazer. Arranho justificativas.

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

O trabalho e os dias

Conhecer o trabalho faz parte da admiração.
Querer saber em que consiste, querer ouvir os sons, notar os desenhos, os traços, ler os escritos mais despretensiosos. 
Mas eu recuso as vaidades, sejam elas naturais ou para alimentar egos feridos e problemas de auto estima. Não precisamos disso: o movimento é de dentro para fora. 
É preciso cultivar bem o interior.

sábado, fevereiro 08, 2014

Golden Years

A banda explode no palco e todo mundo pula junto. Sempre muito engraçado ver tanta gente séria, parecendo tão séria, brincando tão séria, sorrindo e chorando tão séria, se descabelar e dançar feio e desengonçado. 
Mas ser feliz.

Show me you're real