segunda-feira, abril 21, 2014

Nós, que sabemos ser duros quando é preciso (ou quando nem é tão preciso), que sabemos excluir os emails antigos, desnecessários e desagradáveis: nós precisamos aprender a ser menos inflexíveis. 
Me desfazer das roupas foi fácil, assim como dos emails e de certas lembranças; calei sem dó quem eu não queria ouvir. Mas com as músicas e os livros não. Escolho com muito cuidado o que vai pra lixeira, dou uma segunda chance, coisa que nem sempre faço na vida real.

terça-feira, abril 15, 2014

Pra tudo tem uma hora certa.
A da cerveja, já dizia o mestre, é antes do almoço pra ficar pensando melhor.
A do café é na pausa. Nem tão frio, pra não gelar a alma, nem tão quente, pra não doer o estômago.
A do trabalho é agora, mas sem pressa, sem afobação.

A hora pra se identificar com as pessoas é sempre.

sexta-feira, abril 04, 2014

São lindas essas garotas, as garotas italianas.
Têm um charme leve transbordando no sorriso sob as gotas de garoa paulistana.
A beleza de uma não impede a da outra, a atração por alguém não desmerece a por outrem.
Vamos verticalizar as relações, sem termos primários e secundários, e sim todos no mesmo nível.
Não há liberdade na hierarquia, aprendi.

E só assim é que pude ser verdadeiramente livre comigo mesmo.

quinta-feira, abril 03, 2014

Trânsito interno

em movimento: lento, mas dinâmico.

Espera-se ser uma dessas legendas desconhecidas que nunca deixam de lado suas raízes, trabalham duro, mas estão sempre em mudança. 
The Chrome and steels she rides 
collidin' with the very air she breathes

quarta-feira, abril 02, 2014

Prés e ocupações

Já quis muita coisa, dentre quereres vagos e passageiros e firmes e determinados. Olho alguns e pondero se ainda têm o mesmo significado que antes - sei que não, mas a lembrança me agrada. 
Hoje percebo que só queria mesmo tempo, uma trilha sonora permanente com Neil Young, meus trabalhos, viagem, carinho e família, contas pagas e cerveja antes do almoço pra ficar pensando melhor. 

terça-feira, abril 01, 2014

Ambulance blues

It's hard to say the meaning of this song.

As feridas ainda sangram, o desamparo ainda induz a sonhos ruins, pesadelos. 
Autonomia é preciso, mais que nunca.