sábado, setembro 06, 2008

Sem som.

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Temporariamente, fico à toa, e sem som algum. Certo, há o barulho das teclas. Mas não me comove, não me demove de minhas intenções. Na verdade, acho que nem sei mais quais são elas, e penso que talvez o mínimo, por si, represente muitas vezes o ápice de muitas coisas.

Tudo muito impessoal, é o que eu sinto. Aproximemo-nos.
Mais, um pouco mais.
O que eu vejo, enquanto pensava "aonde isso vai parar?" foi alguém na minha frente. Explicitamente na minha frente, na tarde calorenta, ao som das páginas viradas de tantos livros, e tantos livros, que...puxa! Nem sei contabilizar.
E ali, na minha frente, não pude pensar em nada que não fosse sorrir um sorriso calmo, contido, de quem percebe algo mas não compreende a fundo o que se queria dizer.

De qualquer forma, aprendi com muitas pessoas que sempre há tempo de melhorar, de se melhorar, de um amanhã melhor, ou de um hoje que ainda não acabou...Ainda não acabou.

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