sexta-feira, setembro 19, 2008

Sem meus escritos

Parto para a improvisação.

O que penso, ultimamente, é se ele me olharia por entre os vários livros, saber de ontem acumulado e próximo da experiência de hoje; se ele olharia por entre as prateleiras e estantes, participando de meu maior momento de intimidade comigo mesma, o ato de criação/produção; será que ele veria o cabelo insistente caindo no rosto, a expressão de satisfação a cada palavra encontrada - le mot juste (ou é le mot just? Não lembro).

E, no final das contas, não sei mesmo responder.
E, no fim das contas, há músicas que eu ouço que me lembram o que eu nem sei, mas parece um gostar.