sábado, agosto 30, 2008

Até perder-se em si mesmo...

Toda janela aberta é um convite à observação. Só a poluição é capaz de atrapalhar um pouco, porém não muito; só quando no fim do pôr-do-sol as idéias ficam ainda mais confusas. Há em cada frase um sentido que nunca se diz, nunca se mostra, mas que se sente. Há quem diga que o vento não deu opção às outras pessoas, e não percebe que há escolha - sim ou não...depois há conseqüências, seja do sim e seja do não.


Um café, braços abertos. Olhar lá fora, a janela convida, mas o quarto é melhor, e mais quente.
Há quem se perca em si mesmo, me disseram, como explicação a tudo aquilo que eu não entendo. Penso no que eu não conheço por inteiro, nas pessoas que foram conhecidas antes e eu não sei por que....nem quando...nem como, nem em que profundidade.
Atormenta-me...tormenta de sentimentos.
Eu me lembro, e penso. Todas aquelas palavras, provocadas por qual motivo? Eu não entendo, e não te tenho.

Não tenho nem a mim.