segunda-feira, agosto 18, 2008

A melancolia domingueira.

Passo por todos e quem passa por mim? Há alguém que se passa por mim; e não sou eu; e não sei quem é. Não sei quem sou.
E pra que saber?
O "E" da repetição do início de cada frase prenuncia que nada está parado; sempre há a continuação, crônica, crônica.
Há coisas que não sei resolver; uma saudade estourada, um telefonema para semana que vem. Talvez amanhã seja melhor; talvez amanhã nem sei.

Vou aprendendo a não esperar nada de amanhã, mas a acreditar nele. E vamos construindo telhados. E aprendemos a lidar com o inesperado.