domingo, janeiro 30, 2011

"when we were young";

era pra escrever sobre qualquer coisa. Sobre os sentidos aguçados, as contingências da vida, blablabla. Uma porção de coisa, uma porrada de considerações, nada posto em palavras ainda, quando de repente vem como uma pedra na cabeça que a gente não tem mais 18 anos. A gente, digo: eu. Parece pouco, mas na prática isso representa tanto, pois não dá mais pra fazer como antes, não depois de algumas experiências-conclusões, não dá mais pra se ver com 18 anos ou em alguém de 18 anos ou com alguém de 18 anos começando a descobrir um caminho que querendo ou não quem já passou acha pisoteado, embora fantástico. Tá, não são os 18 literalmente ou algo que o valha, mas é o sentido da questão: nem dá pra continuar no mundo a passeio o tempo todo. Tem festa e não-sei-quê, mas a alma anda como se tivesse a mesma idade que a idade do céu. Deixe que o tempo cure...Mas a gente quase manda dividir essa juventude com a gatinha ali do lado, boy, mas vale a intenção, sobre tudo que a gente não sabe onde pode dar. Seria engraçado uma visita dessas, no mínimo curiosa, sem roteiros. Ah, sei lá. Ouvindo tanta coisa, lendo tanta coisa, sentindo mais ainda. A vida é tão boa, só acho engraçado esses 21 anos assim, tão bruscos.