domingo, outubro 02, 2011

Como num musical de delta blues,

a gaita e a sensação de tempo infinito, o gosto do café forte, amargo, que mal deixa a água passar no filtro, que retém o cheiro na xícara e pela casa, misturado com outros aromas, causando mais sensações: de começo de dia às onze da noite. A tensão nos ombros aos poucos passa, e é verdade que vem chuva, e é verdade que a viagem dá a dimensão de onde se vive, daquilo que se vai deixar para trás, algo mesmo de lado. Ligações estranhas, externas, tarefas para cumprir. Uma pausa e compromissos, buscando uma vida de maior desprendimento.