sexta-feira, novembro 30, 2012

Metrópole


"É sangue mesmo, não é mertiolate, e todos querem ver e comentar a novidade".
A banalização da vida no chão; misturando imagens narradas do acidente com aquilo tudo que o corpo pôs pra fora última noite. Sangue e vômito e fluidos, tudo isso nos pertence. O garoto pulou do quarto andar.
E a vida? Essa não se controla. Nós ficamos embasbacados sem saber explicar escolhas; nós, que não percebemos o outro e seu sofrimento.  
Tomar um café pra esquecer...