domingo, novembro 04, 2012

Em paz

Enfim, paz. O barulho das ondas, a imensidão, a brisa, o cheiro de mar fica no corpo alguns dias ainda; enquanto durmo, sinto as ondas batendo nas pernas. Paradise. 
Consegui me concentrar para ler, depois de algum tempo tão distraída. Consegui separar a confusão da última festa com a necessidade de estar em silêncio para estudar. Lá ficaram as cenas: a conversa ao pé da árvore, seu jeito de mexer no cabelo, todo encurvado pra falar com a menina mais baixa. Logo ela...não entendo. Mas desisto. 
Está tudo bem, porém. Enquanto eu tomava meu café com uns amigos via outro me olhando, nada disfarçadamente, curioso com as novas companhias; eu me surpreendo com as coincidências. Na mesma cena um outro pára e me abraça; esbarro um terceiro retornando à aula. e, com um pouco de esforço, me aproximo no fim da festa - fazer bobagem é comigo mesmo. Mas eu me sinto bem quando ouço Warning Sign e vejo que muito do significado triste desta música foi superado. 
Da mesma forma, há muita coisa por aí que não entendo, mas ignoro, como aqueles que não te tratam bem mas se incomodam quando outro o faz. Pior que o incômodo, é a necessidade de tornar público. O silêncio deveria ser ensinado...

Mas logo chega o ventilador e a autobiografia do Neil Young. Logo acaba o semestre; logo viajo de novo. Logo cultivo mais saudade - e felicidade.