sexta-feira, setembro 11, 2009

Por hoje [2]

Já nem sei mais o que procuro.
A mesma velha história que se arrasta por quase mil anos...quem saberá resolver? Engraçado como as coisas acontecem meio que na contramão, e na compensação de um o outro se desequilibra.
Porque agora, depois de passado um breve tempo - algumas horas - acho sentido em tudo? Não haveria apenas necessidade nas ações, sem concurso da vontade? Como saber? Será...talvez?
O céu não responderá, não dará o sentido, o melhor modo; o caminho das pedras ninguém ensina. Encaminhar-se para lá, no momento do meu movimento, era puro acaso ou fruto de uma vontade?
Um cansaço impede de pensar às claras, mas novamente a escuridão pode abafar por um breve tempo a ausência igualmente breve. Afinal, quem determina o valor temporal senão o próprio sujeito, em suas ações cotidianas - Ai, escrever não tem rendido ultimamente, parece que esqueço um pouco o projeto inicial. São grandes as dificuldades de concentração, de verdade. O sono bate e foge.