quinta-feira, março 25, 2010

Gestern

ambas venceram, dispersão e persistência da memória, cada uma ao seu modo. Mas é bom pra ver até onde as coisas podem chegar - ou não chegar, melhor dizendo. É preciso ir até o fim, certas vezes, porque as pendências puxam a vida pra trás...ando refletindo sobre qual sensação é pior: a de nada fazer, ou a de tomar as rédeas da situação para dar em nada igualmente. O peso da vida nos condena, não obstante o céu fique tão bonito até na chuva, como uma cortina espessa e cinza que não se move, não se move. Choveu tanto que a única saída era dormir, mas a questão é quanto meus sonhos não têm me conduzido senão pra própria realidade, ainda que absurdos, ainda que assustadores. Os bons presságios caem um pouco - mas só um pouco; perguntarei a Candido, então, sobre o Otimismo. Por ora, neste aspecto determinado (na verdade, ainda indeterminado) fica-se em suspensão...só não posso lembrar daquilo que me despertou curiosidade e pensamentos desde o fatídico dia, que a serenidade passa a ser algo que não existe no meu pequeno mundo.
Eu vejo o mundo daqui e ele é bom até em seus percalços, eu sei. Vamos acreditar no tempo - mercúrio-cromo ou certeza de separação?