domingo, março 07, 2010

pra eles, o outro lado;

há coisas que é preciso terminar. Mas há coisas que devem ser feitas na hora exata, não podem ser deixadas pra depois, sob o peso de perderem um pouco do encanto.
E após umas horas estava eu ainda pensando no que foi que se quebrou nessa história toda: novas chances implicam novas circunstâncias. Acho que é assim que se percebe o quanto se muda no curto espaço de uma vida fragmentada em momentos vagos - o de ontem não sou eu, o de antes já não é mais, ainda que se tente colocá-lo naquele lugar novamente.
Tudo é válido, todavia. Afinal, eu pensara tanto e conjecturara muito, tudo isso pra, por fim, ver que o Ser difere mesmo do Dever Ser. Me lembro de ter dormido aquele dia pensando ainda nos porquês dos afins e poréns...há coisas estranhas na vida; viver é muito perigoso.
Sabe, fazia tempo que eu não sentia o gosto do meu capuccino, como nos velhos tempos. O gosto...o gosto sempre traz tantas lembranças embutidas e empacadas, atravessadas no meio do caminho.