terça-feira, novembro 09, 2010

sem beleza ou novidade alguma,

só com a verdade mais pura e doída na escrita. Anotei as primeiras linhas que vieram à cabeça e pus-me a ler novamente, sobre-alerta o tempo todo, mantido no café, molhando o rosto pra não adormecer no meio da tarde, um algo mais pra despertar, lendo contos do Caio Fernando Abreu até voltar pro Hegel, faculdade, biblioteca - e vazio, espera.
Pausa. Sem o barulho esperado.
Vontade de ir lá, mas sem saber onde é esse "lá". Mentira tudo isso.
Mentira que queria ir ao encontro, pois remoía tudo aquilo que não conseguia entender. O texto calculado da mensagem, pra quê?
Mentira que haveria outras. Pois sequer havia Uma, e se houvesse, não era ela.
Tudo fere, mas alguns são felizes, outros o serão potencialmente. Porquê não? Besteira qualquer, vontade de voltar no tempo. Até nos gestos mais simples se equivoca: pra quê tudo isso?
Muitas perguntas, nem me importo mais de dizer: um pouco do que sinto, e o quanto não sei. Porque tudo vai passar, vai passar.