segunda-feira, junho 13, 2011

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Claro que senti, porque não sou pedra também. Mas em primeiro lugar prezo pela minha sanidade e pelo direito de não precisar me preocupar com esse mundo cheio de desnecessidades, gente desnecessária. Há algo num pôr-do-sol que não é possível explicar. Vai doer, lógico, mas vai passar: só não se perca de você mesmo, não se perca por aí. Não tem música pra explicar essa sensação, aquela mesma que senti saindo do carro na manhã gelada de sábado: acabou.

Tem uma conotação de progresso em relação ao passado. Certas coisas se repetem, continuo a esquecer o que ia escrever num impulso. Deve ser algo sobre a saga da consciência em busca de si, seus confrontos com o objeto, relações estabelecidas. Filosofia é hospital, isso nunca muda...e agora me lembrei da urgência: lavar os lençóis.