sexta-feira, outubro 26, 2012

Wild horses e um pudim

Não sei se é desesperança, desânimo, ou só paz - é alguma coisa que não me deixa perder tempo, vendo seu olhar parvo e a conversa mole. Sua beleza não me move mais, depois que eu tive uma iluminação tão grande de que, se é pra ser nada, que seja com alguém mais legal. Você é como um pudim de chocolate com o qual me empanturrei semana passada e agora quero provar outro sabor. Nada contra, você vai ficar na minha memória pra sempre como o pudim mais bonito e delicioso que já provei e nada vai se igualar, eu vou contar sempre pros meus amigos sobre minha sorte de ter provado - enquanto era tempo e eu tinha muita vontade - um pudim tão bom, mas sabe, eu nunca fui tão gamada em pudim. Eu gosto de bolo, eu gosto de torta, eu gosto da barra de chocolate mesmo. Nada pessoal. E, sobretudo, eu gosto de nada particular, e sim da minha liberdade de escolha.