quarta-feira, novembro 20, 2013

Inspirações

Quantas vezes lerei o poema "Mulata Exportação" dessa genial Elisa Lucinda e sentirei a mesma coisa, o mesmo arroubo do fantástico?
Lendo seus textos descubro ainda o que é azeviche.
É muita inspiração mundo afora.
Começo a escrever, preciso escrever. Projetos, livros, trechos, excertos, qualquer coisa vale, porque eu acredito que a escrita me ajuda a melhorar a introspecção (embora me adentre ainda mais em mim mesmo), porque me ajuda a conter e repensar e retrabalhar os sentimentos que não gosto, o ciúme, a insegurança, o ciúme, o ciúme e o ciúme. Transformo isso em inspiração junto da lembrança do seu corpo que me descrevo como contínuo: a mesma cor, a mesma textura lisa, o mesmo cheiro nele todo. Não há quebra de padrão: o bronzeado é o mesmo, os músculos se distribuem por igual, seu braço tem o mesmo cheiro meio cítrico no fundo no fundo indescritível da nuca.
Pois eu ainda não tinha escrito sobre isso.