segunda-feira, novembro 04, 2013

Porque fica algo a se dizer?

Harvest é bom, mas o On the Beach foi o que descobri ultimamente, ao lado do Zuma e do Greendale. Do primeiro álbum, a Last trip to Tulsa vai partindo meu coração, me esforçando pra ouvir a voz assim, baixinha, até fazer meu coração em caquinhos. Neil Young me atinge para além dos limites de qualquer outra arte. Neil me acompanhou pela Alemanha e cada música era capaz de exprimir meus variados estados, desde à solidão ao êxtase, do canto da terra natal às músicas de estrada.

Ainda tem Mellow my mind, Motion Pictures, Mr. Soul, World on a string, Pardon my Heart, The Old laughing lady. Tell me why sempre acabou comigo. Pocahontas e sua gaita. From Hank to Hendrix. A grande viagem em Down by the river
Teve também aquele belo dia em que prestei atenção em Falling from above.
O meu começo abstrato disso foi o Renato Russo com On the way home naquele acústico. Heart of gold me retomou a lembrança. E Cinammon Girl marcou nosso começo efetivo.

Pois ontem mesmo eu discutia sobre o porquê de sempre restar algo a se dizer. Me explicaram: é que da mesma forma que as coisas não se constroem de uma hora pra outra, também não acabam de uma hora pra outra. Há muito o que ser discutido, questões que carecem de ser postas.

True love will find you in the end?